sexta-feira, 18 de março de 2011

Domingo tem eleições do conselho tutelar

Nesse Domingo (11/12/10) serão eleitos novos conselheiros tutelares em Santa Rosa. O jornalzão saiu ás ruas para saber se as pessoas pretendem votar ou não, já que o voto não é obrigatório. Veja o que disseram alguns santarrosenses:

João Batista de Queiróz, 49
“Eu acho que sim, porque a cidade tem que ter bons conselheiros”.

Elvira Nunes da Silva, 58
“Eu vou sim, é importante ter pessoas boas que sabem trabalhar”.

Maria de Lourde Silva, 64
“Estou querendo ir sim, todo ano eu voto”.

Bastidores da matéria

“Não tenho uma opinião formada sobre nada e não faço parte da elite pensante e dominante desse país. Além do mais, nem sei o que esse povo faz.” Essa seria minha resposta. E realmente não fui perguntado. Como será que se resumiria em 15 caracteres tudo isso? Prefiro desafios como esse, há pessoas que correm de uma simples entrevista. Agora estou fazendo toda a enquete em casa e já levo pronta para o Poderoso Chefão e boa, certo? Errado nunca é tão simples, sempre acontece um problema, ou uma série deles. O Pen Dranger Amarelo.                                                                                                              “Os Pen Dragers são poderosos pen drives coloridos que executam inúmeras missões. São treinados para guardar segredos sob tortura, fazer transferências de informações, penetrações em PC e são mensageiros. O Poderoso chefão me presenteou com um desses ninjas arrebatadores: O Pen Dranger Amarelo. Esse travesso amareladinho se escondeu num lugar que nem São Longuinho foi capaz de encontrar. Na verdade ele foi seqüestrado por uma loja ilegal desses guerreiros. O dinheiro investido nesse resgate, só recuperei na semana posterior. Esse maluquinho decidiu tomar banho na máquina de lavar e deu pau. Depois de umas belas porretadas, voltou a ativa. Mas não acabou esse bichinho amarelo ainda estava com  algum vírus, graças a tanta água. O Poderoso Chefão ficou bravo comigo. Mas o pequeno pen representou e fez sua função transferindo todas as informações da enquete. Nos tornamos  grandes amigos.” Tudo isso pra falar que perdi o pen que ganhei do Poderoso Chefão, tive que comprar outro.              
 Fiquei toda a tarde fazendo a enquete, mas não consegui acabar. Faltavam seis,  esperava acabar na sexta de manhã, mas forças sobrenaturais e maiores, meu pai, já tinha um compromisso para mim naquela linda alvorada: Ir para Ribeirão Preto para receber meu R$ do FIES do primeiro semestre. Vitimado por um “grande comprometimento com o aluno” de uma amiga loira do Samuel (membro da FACCEJ), só não fui à toa porque peguei um documento importante. O material humano foi bom, mesmo sendo mais velho. Apenas duas ressalvas. Um senhor que se achava um Sócrates e  me fez mais perguntas do que eu a ele, e ainda tentei entrevistar um bêbado, que repetia a mesma frase inúmeras vezes. “Voto sim, voto em que precisa.” Essa enquete teve algo que me deixou triste, percebi que tem muitas pessoas com cadeiras de rodas, e eu estava reclamando de ter andado muito para conseguir as entrevistas. Nesse momento meio sentimental vou acabar com uma música que gosto muito do Renato, “É preciso amar as pessoas como se não tivesse o amanhã, porque se você parar pra pensar na verdade não há.”

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