terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Moradores de Nhumirim reclamam de caminhões de cana


Caminhões de cana estão provocando rachaduras na minha casa, sem falar na poeira e ninguém toma nenhuma providência", reclama Hélio dos Santos, morador da rua Licíinia Nogueira Magalhães, a rua em que os caminhões estão passando. Há mais de uma semana caminhões que chegam a medir até 30 metros estão trafegando pelo bairro durante todo o dia. Os moradores não sabem o motivo desse desvio.
Sérgio Donizette da Silva, diz que esta errado passar aqueles grandes caminhões por lá, mas o problema não é o desvio dentro do bairro, mas sim o peso deles quando estão carregados. O peso dos veículos também é motivo de preocupação de Antônio Carlos Abachi, pois o asfalto em frente a sua casa também na rua Licínia Nogueira Magalhães é recente "temo que o asfalto novo não vai aguentar tanto peso", ainda reclama da poeira que esses caminhões levantam, que acabam sendo pior graças a falta de chuva e o tempo seco.

                      Bastidores da matéria
Essa matéria foi a de maior adrenalina que eu já tive. O editor do jornal ligou para meu celular para falar que o povo de Nhumirim estava reclamando que caminhões estavam tacando o terror no bairro (oohh povinho que gosta dum rolo). No primeiro dia vi um dos caminhões, passei a mão por baixo da camisa e cadê a câmera? Esqueci, que cabeção! Um dia eu esqueci o bloco de notas e a caneta, agora a câmera, daqui a pouco vou esquecer-me de lembrar as coisas das quais eu não poderei esquecer tipo a matéria em si, mas um dia eu quase chego perto de ser bem próximo de ser meio bom. No outro dia eu tinha a câmera mais não tinha caminhão. O terceiro dia foi fantástico e mágico... “Era uma vez... Eu. Estava com minha bike alada, na estrada que liga o Bairro de Nhumirim aos outros de Santa Rosa, quando de repente vi uma nuvem enorme de poeira, e dentro dela foi parido um baita e nefasto caminhão de cana. Graças aos poderes de Greiscow corri mais rápido que o Ronaldo. Cheguei ao bairro primeiro do que aquela aglomeração de metal em cima de borracha. Saquei a arma do meu coldre de Pandora, a câmera delatora do mau. Mas ondas psíquicas das trevas fizeram a corrente da bicicleta alada sair, continuei sentado nela, empurrando-a como patinete até chegar a uma lombada. A energia de diamante da câmera estava dando tiuti, retirei sua criptonita e recoloquei-a. Finalmente ela funcionou, mirei no senhor caminhão e cliquei com um flash Hadouken saindo assim essa foto ai. (Detalhe: Dá um grau a bike alada ali do lado, jazindo na sombra da árvore purificadora das almas). O resto do meu dia se resumiu a entrevistas e conversas jogadas fora com os populares”.
Fim

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Dar palmadas nos meninos não vai poder mais

Um projeto de lei do Congresso Nacional, que ainda não está em vigor, pretende acabar com a conhecida "palmadinha educativa",que por muito tempo foi considerada um ótimo meio de educação e de imposição de limites para crianças, mostrando o que deve e o que não se deve fazer. O projeto de lei visa alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), qualificando como maus tratos: palmadas, empurrões, beliscões e puxões. O objetivo desse projeto é defender o direito da criança e do adolescente de serem educados sem o uso de castigos corporais, de tratamento cruel ou degradante, até mesmo como forma de disciplina ou correção. O responsável que for pego dando uma simples palmadinha no menor sofrerá penalidades que vão desde uma simples advertência, até a obrigatoriedade de acompanhamentos psicológicos, psiquiátricos ou programas de orientação familiar.
O projeto de lei Anti -palmada não tem previsão para entrar em vigor, mas já é motivo de muita discordância entre as pessoas.
Maria Aparecida dos Santos, 75 anos diz: "Eu sou a favor. Fui criada sem levar palmadas. Uma palmada basta se for realmente necessário, mas tem que bater apenas com as mãos, para assim a dor da palmada ser dividida entre pais e filhos."

  Leia mais algumas opiniões dos santarrosenses:



 Luciane Silvério  Rodrigues, 18 anos
''Eu sou contra a lei. Não sou a favor de criança ficar apanhando, prefiro um dialogo mais caso precisar deve ser corrigida com palmadas. Eu apanhei da minha mãe, mas ela sempre me explicava que estava apanhando por que tinha feito algo errado."


Geraldo Pereira dos Santos, 75 anos
"Eu sou a favor. Uma conversa é mais interessante do que uma palmada. Com a repetição a criança acaba aprendendo o que é certo e o que é errado."

Bastidores da Matéria


Movido pela onda da nova lei e curioso para saber a opinião dos populares e com o aval do editor fiz essa matéria. Foi uma mescla de pesquisa pela internet com “caça” a fontes para darem suas opiniões. Nessa matéria melhorei minha arte retórica de abordagem. De inicio eu chegava todo cabisbaixo, voz bem moderada, pra não dizer baixa e falava:- A senhora, por favor, poderia..., isso não rola as pessoas não levam a sério. O correto é já chegar se impondo: - Eu sou do Jornalzão, estou fazendo uma matéria... Ao ouvir o nome do jornal você já ganha credibilidade, os olhos das fontes até brilham com a possibilidade de aparecer no jornal, ou já vazam na braqueara logo. A fonte no meio da matéria não quis foto, mas conseguimos encaixar ela. Fora os vácuos de lei, fiz algo diferente, a primeira entrevista via MSN, na qual entrevistei minha amiga Luciane. Só para constar esse titulo foi dado pelo editor, não tenho nada a ver.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Placas destruídas no Jardim Itamarati




Placas com nome de rua foram danificadas no jardim Itamarati, um bairro novo próximo ao clube de campo, onde ainda existem poucas casas. A placa com o nome da rua Alberto Meloni foi arrancada e jogada no chão próximo ao poste que a segurava e a placa José Fernando Machado está por um triz para cair. A placa com o nome do vereador João de Oliveira está jogada dentro de um quintal. A falta de zelo pelo patrimônio público também acontece na rua Luiz Bigneli, próximo a rotatória João Gentil, onde há uma placa de pare entortada no chão.


Bastidores da matéria

Ao andar por esse bairro todos os dias, fiquei indignado ao ver varias placas danificadas, e meu instinto jornalístico (se é que eu tenha ou saiba o que isso significa) logo ficou aguçado e tirei algumas fotos, e percebi que existiam mais placas danificadas. Inconformado com essa situação e com o poder concedido por Deus a mim, fiz uma pequena matéria, melhor chamar de notinha porque não entrevistei ninguém e mandei para o jornal. Antes que eu me esqueça, o recesso escolar havia chegado ao fim, e como eu não podia mais perder a coisa mais importante da vida que é o tempo, indo todo dia no jornal, traduzindo, eu tinha aula e não “daria mais tempo” de ir ao jornal todo dia. Por hora fiquei limitado apenas mandar matéria via e-mail.

Relíquias de Sebstião Argeri

"Meu avô trocou um garrote por um relógio para me dar de presente", diz Sebastião Argeri de 73 anos que
coleciona objetos raros que foi adquirindo durante sua agita vida, na qual foi soldado da cavalaria de Pirassununga, técnico agrícola e trabalhou por 18 anos para o Conde Francisco Matarazzo, em Amália, onde residia.
Aos 18 anos serviu a cavalaria de Pirassununga e guarda dessa época antigos laços, freios de cavalo, alforje e um cinto de munição com seu antigo número na cavalaria. Seu pai também foi da cavalaria e deixou como herança daquele tempo um par de esporas que ele usou na Revolução de 32.


Coleção de relógios - Uma das peças que mais chama a atenção no seu acervo histórico é um relógio Roskopf Patent de 1910, que carregava na cintura. Dado por seu avô, o relógio que tem 100 anos, possui algarismos romanos e se encontra em ótimo estado de conservação e continua funcionando.
A história mais inusitada é a do seu antigo relógio de pulso que ganhou em 1962 do seu avô na sua formatura. Seu avô queria dar-lhe um presente mas não tinha dinheiro. Antonio Juns, um relojoeiro, queria um garrote do avô de Sebastião, então propôs a troca de um relógio de pulso por um garrote e fim do problema.


Moedas - Sebastião têm em seu acervo histórico inúmeras moedas antigas. Entre as mais raras encontra-se uma moeda de 1868 de Dom Pedro II, 1000 réis com o rosto do ex-presidente Eptácio Pessoa de 1922, uma moeda comemorativa do centenário de independência do Brasil, 100 réis de dezembro de 1889, que foi a primeira moeda feita no Brasil e 2000 réis de 1937 com o rosto de Duque de Caxias. Essa última tem uma boa história. Sebastião tinha 3 anos e estava com coqueluche e não queria tomar injeção. Mas acabou sendo convencido pela Marinês Cintra, a deixar seu marido Ovando Cintra aplicar a injeção em troca de uma moeda de 2000 réis."Até hoje guardo essa moeda", lembra.


Bastidores da Matéria

Meu tio taxista e auto-socorrista, vulgo guincheiro, muito amigo do Sebastião, me contou a história da injeção e que ele tinha varias coisas antigas, isso deu uma pontada no meu instinto jornalístico. Acompanhado de minha tia fui à casa de minha fonte, onde permaneci por umas 3 horas. Foi bem fácil fazer essa matéria, Sebastião e sua mulher foram bem simpáticos. Foi a primeira matéria que saiu exatamente como eu escrevi, desde o título, os subtítulos, que são feitos para quebrar um pouco aquele textos grandes que desanimam o leitor a prosseguir até o final. Além das várias fotos antigas que eu vi e que tirei, fui para casa de bucho cheio, filei um cafezinho da tarde nervoso. Ah, sacumé né, trabalhar cansa e da fome. De brinde ganhei minha segunda capa seguida.