segunda-feira, 11 de março de 2013

O ex macumbeiro quase aposentado e alguns simbolismos


As crônicas de um andante nA Cidade


Graças ao carnaval, os posts e as semanas ficaram todas bagunçadas. Vai ser tudo misturada... tenso! Mas vamos tentar atualizar a situação, essa da Vila Seixas a Jardim América é de fevereiro kkkkk (irônico)!

Pra todo lado que eu olhava eu via um "A" dentro de um círculo pichado. Pensei: “Caramba, aqui deve ser o esconderijo" 'The Avengers' ( OsVingadores, in portugues se por um acaso, desatenção ou preguiça a pessoa não saiba do que estou falando) . Mas depois descobri que são símbolos do anarquismo. (Não vou fazer a piadinha de anarquia e anarquismo ¬¬). Por falar em pichar tá uma modinha ficar escrevendo 4:20 pra todo lado, Sim to sem paciência hoje! Pra quem não sabe esse símbolo, desenho ou frescura remete a maconha. No Estados Unidos,  os alunos reservavam esse horário para usar o “chá” eee chegou aqui no Brasil substituir a modinha da Restart. (Acho que preferia a Restart mesmo. Todo mundo é malandrão agora. Aí meu saco ¬¬)
O problema nesse bairro foi encontrar um neném! Malditos métodos contraceptivos! Consegui encontrar uma mãe quando faltava 20 minutos pra acabar minha semana no bairro. Sem falar de personagens que furaram de novo na hora da entrevista ¬¬. A única coisa bacaninha foi comer pastel de vento na feirinha.                           
O ex-macumbeiro, é um senhor que falava de Deus a cada cinco minutos, que era muito querido e tal, mas assim que fui embora foi tretar com uns caras que estavam limpando uma praça ¬¬. Mora no bairro há 40 anos e começou a contar um pouco do lugar. Tinha uma pedreira em algum lugar longe dali que nem sei ao certo, e que tremia tudo, mas ele conseguia ver até as pedras rolando (Ahh véééi na boa, eu não ia discutir com um cara desses, mas cai pra nós ele deu mó miguéé!!!) E que o bairro tinha... ahhhh chega, só lembro que ele tomou um corote inteiro enquanto proseávamos. Pode ser que ele nem seja ex-macumbeiro quase aposentado como contou, mas vai saber, nem vou zuar, vai que é doença, ou melhor que eu pegue alguma doença!
 Obs. Se o uso das vírgulas não te agradou, azar seu. Sim, to sem paciência ¬¬ 

Jênius...

Parabéns para o artista, visão futura espetacular. Missão Completa CJ: + 5 Respect. 

 Frase da semana:

 “Saiu um dinossauro do senado e entrou uma raposa.” Um feirante muito firmeza.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Erro no engano. Sem Kuduro essa semana!

Crônicas de um Andante nA Cidade


“Oi, oi, oi… Oi, oi, oi, oi. Vem pra quebrar. Com tudo vamos dançar. Com tudo. Oi, oi, oi… Oi, oi, oi, oi”. Esse latido, digo trecho de música faz homenagem a já falecida Avenida Brasil. Maaas que vive no coração de quem mora no Quintino Facci II, não que eles gostassem da novela, e se gostassem não faz diferença alguma, pois estou falando da Avenida Brasil, que corta o bairro e tem várias profissionais dos lazeres carnais. Elas recebem vale alimentação. Mas as vezes vem uma linguiça de prêmio no prato... 

Interrompemos sua programação do bairro para informar que você vai para o Irajá...

“Pois diga que irá Irajá, Irajá, pra onde eu só veja você, Você veja a mim só”
Com a trilha de fundo da rádio Desocupado Por Opção mudada, começa agora a verdadeira epopeia semanal.
Realmente fui pro Quintino, mas por um dia e trocaram a programação do bairro.
Reconhecimento é o primeiro passo toda pra semana. Fui logo pra praia sem mar, João Fiusa (eu acho que parece pelo menos). Imitei o Chris do seriado Everybody Hates Chris me achando o pica das galáxias, mas bati de frente com um batalhão de poliça. Eu estava de bolsa poderia e parecendo um mendigo (Redundância) poderiam achar q eram drogas. No final das contas eu queria ser percebido, notado, ser amado e adotado por uma família rica. Eu nada mais era que um maior abandonado.

“Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado"

Fiquei deveras emocionado nesse bairro. Graças ao meu encontro com a loja de matérias de construção do Irajá. Do avatar do Mario com cara de ainda mais pobre que o original da Nintendo e que tem a musiquinha: “ Meia 2 3 – 0 meia 0 seeeis, Liga pro Irajá” Cantei todas as vezes que vi o número na parede :)
Em um dos dias que fui no bairro tinha feira “É dia de feira, terça-feira, quarta-feira não importa a feiraaa.” Não importa mesmo, tendo um pastel brabo é o que importa. A maior decepção dessa viagem foi não conhecer a City pão, na City Ribeirão que era outro bairro a ser explorado, mas nem cheguei a ir também.
Vamos acabar com Skank novamente... “Pois diga que irá Irajá, Irajá, pra onde eu só veja você, Você veja a mim só”

Fim de transmissão.



Jênius...

To na dúvida: Ele queria dizer manu de camarada, ou Manu é apelido da fêmea? Quando ao resto no ablos ispanhou, ou algo q o valha.



Frase da Semana: "Ninguém é cachorro pra ficar aguentando esse cheiro ruim não."

Tiazinha sangue nos zóio que reclamava do cheiro do lixo não recolhido pela prefeitura.
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Na margem de Segurança

Crônicas de um andante nA Cidade

 
 
Fui capa com minha matéria sobre futebol amador U.U... Onde paramos? aahhh sim... crônica!
Como em tudo na vida, sempre fazemos algo na margem de segurança, pra chance de merda diminuir (sempre existe). Essa regra se encaixa a mim, principalmente nessa semana que fui por Sumaré, Alto do Boa Vista e São Luiz. E começo a cantar “Ando por aí tentando te encontrar, para em cada esquina para em cada... segurança”. Nesses bairros quase não se vê pessoas nas ruas, e a dica é prosear com os grandes amigos seguranças. E será nesses encontros que irei basear meu desbravamento bairral semanal. Primeiro é importante falar que eles entre eles tem escalão devido ao seu posto, uns tem cadeiras de plástico, outros de prástico qrebada, cadeira de desktop, madeira e até cabine para os mais fodões. Vou falar um pouco da despadronização dessa classe, descrevendo alguns:
 
Segurança bíblico: Como o nome sugere estava lendo uma bíblia. Parou pra me ajudar com uma matéria e me ofereceu abrigo pra chuva.
 
Segurança Caminhoneiro: Quem é Mc Rodolfinho perto desse verdadeiro muleque ostentação? Camisona aberta com os pelos brancos flutuando conforme os ventos mandam, boné no meio na cara, correntinha de cobre (acho que de algum santo) e um botinão wrangler zerado... quase pedi um autógrafo.
 
 
 Segurança humilde senhor: Esse é aquele famoso amigo de bairro que é desprovido de uma arcada dentária normal e sempre responde suas perguntas com “é”. Mas o importante é o sorrisão na cara :)
 
Segurança CQC nordestino: Tinha cara de tranquilo, sorridente também, mas parecia CQC tipo o Danilo que não colocava a parte de cima. E tinha um original mesmo, até com óculos, mas ele parecia um MIB, CSI ou segurança como conhecemos mesmo, mas desse eu passei longe, podia achar que eu era um trombadinha kkkkk
 
Segurança Sargento: Assim que se apresentou. Esse foi o mais camarada de todos, me ajudou em algumas coisas e outras nem tanto. E não me deu batida, esse sim é um cara legal!
 
 
Pra acabar com o chuchu de Goiás: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Desculpe,não conseguia parar de rir. Esse segurança é mito, herói. No meio do trampo tava de chinela, sem alguns dentes e mandando chuchu pra dentro e ainda mexia com as ninfetinhas na rua. “Assim você acaba comigo!” E você com medo de cantadas de pedreiros...
 
Falta de segurança: Fui no parque Roberto de Melo Genaro, desci uma escadaria e me senti no Jurassic Park...cri cri cri... isso não foi importante. Maaaas ganhei meu crachá depois de 1 mês, isso sim é importante e mostra quem eu sou nas ruas, me dando segurança kkkkkk.
 

Jênius...

Tô na duvida: Ele esqueceu o ascento no E ou colocou C no lugar do Ç, digo S?
 
 
 

Frase da semana:

Queria abrir um parênteses para uma frase bem curiosa que ouvi hoje:
“Imprensa maldita. O problema do Brasil é a imprensa que mama no governo. Você fala uma coisa e olha lá o que eles escrevem se é a mesma coisa, falam bem da prefeita. E não vou me identificar porque vocês não vão escrever o que eu falo.” Sábio inalienável

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

“Welcome to John Ross Garden”

As crônicas de um andante nA Cidade
 
Como diz certo amigo meu “Welcome to John Ross Garden”
 
Meu desbravamento bairral foi no Jardim Aliança, Califórnia, mais algum e o único importa: João Rossi... lugar tranquilo... pacato. Quando de repente você descobre que fizeram uma matéria dedando os pontos de tráfico e você um simples caboclinho do mato que é da imprensa... e sem crachá pra provar tem que andar pelo bairro com uma mochila por 1 semana!
Pra começar bem, minha caneta tinha sumido antes mesmo que eu abrisse minha bolsa (Eu disse sumiu, não acusei ninguém!). Tive que comprar uma nova. Após coseguir entrevistar uma senhora bem simpática que ficou me testando pra saber se eu era de bem e não ia roubar nada da casa dela fui abordado por um mano sem camisa. Ele se aproximou CHEGOU GRITANDO e perguntou se tinha pino. Neguei. Perguntou baseado. Neguei. Pinga. Neguei. 50 centavos. Esse eu tinha, mas neguei de novo. Olhou pra mim e perguntou onde eu estava, respondi que era do jornal e qu.. nem deixou eu falar virou as costas e com o dedo mexendo para os lados e disse: “ Vê essa história direito aí, o baguio aqui tá moiado, o baguio aqui tá moiado...” Nothinhg to do here, vazei daquela rua kkkkkk. Tirando mais alguns caras de 1,20 de altura folgados que me encararam, minha integridade física ficou intacta. (Já dormi uma vez na casa de um amigo nesse distinto local  e o seu cachorro quase arrancou meu medo, ou seja, o lugar me adora. Nessa andança da semana, uma coisa boa foi rever minha grande amiga Larissa e conhecer um mustang e o único camaro que eu gosto (não é amarelo, e espero que ninguém tenha cantado aquela música ¬¬). Além disso ela me ajudou arrumar uma pauta. E ainda conheci um cara de andou de Ribeirão até Santa Rosa... Sempre em pauta minha roça e além do mais foi capa kkkkkk
Vou falar agora um pouca da parte mais técnica e jornalística do caso, ou melhor os erros técnicos, porque acertos não tem graça.
Basicamente tenho que entrevistar uma mãe de um bebê de até um ano, uma família de um morto até um ano, achar uma receita, um morador antigo, fazer pelo menos dois problemas no bairro e arrumar pauta para meu repórter uuufaaa só isso J. Depois passo tudo pra ele e pro editor e marcam com o fotógrafo para tirar as fotos. Mas os problemas aparecem.... Toda tarde quando o meu senpai (mestre, professor, oe seja, meu tratamento com o repórter) me liga, já vem dezenas de fudeu na minha cabeça e sim, sempre estou certo ao achar que estou errado. A mulher da receita depois de tudo entrevistado deu pra trás, depois vc pega o número da pessoa pra anotar eeeeee ela não sabe o próprio número ¬¬. Ao identificar uma rua pelo google maps, não existem placas pra provar. Ainda fiz plantão no sábado. Chamamos de ronda, nada mais é que ficar ligando pra policia pra saber se têm ocorrências, verificar blogs e tuirer.
 

 Frase da semana

“Não vou dar, não vou dar, não vou (palavras inconcebíveis)”.Maluco na fissura com uma troxinha na mão, vindo andando em minha direção, e ao chegar perto se desviou, dando seta para a esquerda.
 

Jênius...

A vida é mais divertida com S de Sadia.. entededores entenderão...

Caps Lock... tira o Caps Lock no d... enter...ponto final... enter... emoticon de caveira... vírgula de neste... ponto final no fim.. Viva a tecnologia e as aulas de grátis de digitação!
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Na Tonalidade das pernsonalidades, ou coisa que o valha

As Crônicas de um andante nA Cidade

Episódio de hj...

Na Tonalidade das pernsonalidades, ou coisa que o valha

E foi assim, essa semana fui para lá pra Bonfim. Decidi descrever minha andança em tonalidades de personalidades  (como eu sou criativo), ou seja, contar o que aconteceu de bom, ou não, pela características das pessoas do Bairro. Não vou estipular um número, mas vai ser mais de duas:
Tiozinho do Gás: Um ser extremamente criativo que canta a seguinte música para chamar clientes: "“Gás do Brás, vc liga noiz traiz!”Sem falar do toque de invasão Alien no fundo. Tentei ligar para o número para parabenizá-lo, maaaaas "não foi possível efetuar sua ligação, seus créditos estão acabando..."
Jovem Senhora HighTech: No busão enquanto eu dava uns tapa no meu cel pra ver se funcionava, ela tava tirando onda jogando sonic! Okay :(
Atleta de barbearia: Um camarada muito do legal, que ajudei a achar Santa Rosa de Viterbo pra poder correr uma corrida (nããããão, correr por cima das nuvens). Acho que chegou por aqui, mas não tenho a informação se ganhou.
Simpatia em forma de guria: Ao abordar uma senhora de meia idade, e me apresentar como 75% jornalista, recebi um estímulo " Querido não desista do seu trabalho, porque sua profissão é muito bonita". Ela não deve saber que temos que fazer vaquinha pra comprar corote e paçoca. Essa eu finalizo com as palavras do Mano Brown, não vou ser pessimista “Eu tenho uma missão e não vou parar, meu estilo é pesado e faz tremer o chão, minha palavra vale um tiro eu tenho muita munição...”

Angélica: Não é mulher do Narigudo e não me deu carona de táxi. Mas é muito prestativa e bacaninha, a ponto de me ajudar encontrar fonte pra entrevistar. Fica aqui meu agradecimento a mãe da Bruninha, coleguinha da ex-sala :)
Repórti Inessperienti: Pois é, eu mesmo... Fiz uma entrevista mó bonitinha, maaaas a pessoa tinha saído no jornal do ano passado, e a coluna não permitia essa repetição. Troxa, faz de novo kkkkkkkk Okay :(
Por fim, tive um Bonfim de trabalho (Piadinha ruiiiiiim!)

Jênius...

Cuidado: Frutiféras raivosas!

Não intindi o que você falou, mas eu achei bonito :)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O teólogo sem Deus e o esmoleiro

As crônicas de um andante nA Cidade



No mesmo esquema do bastidores da matéria, nasce esse novo projeto. A diferença que não vou postar matérias, todas as escritas terão títulos e vou me concentrar nas peculiaridades das minhas andanças pelos bairros de Ribeirão Preto, sim você leu direito, não é mais de Santa Rosa de Viterbo!!! 

No episódio de hoje...

O teólogo sem Deus e o esmoleiro



7:20 horário do meu desembarque na rodoviária de Réberão. No caminho até chegar ao trampo fui obrigado a doar um dólar para um mendigo que mora logo ali. Enquanto não dava o horário pra entrar me concentrei em evoluir meu charmander no pokemon version blue. Descobri que a minha função era andar pelos bairros da cidade e entrevistar a galera. Todos já devidamente estipulados. Os da semana era Vila Virgínia, Jardim Piratininga, Deulboux e outros vizinhos.

Ao abordar uma senhora, ela disse que eu iria andar igual um esmoleiro pra conseguir minhas pautas. Troquei o esmoleiro pelo andante e temos o batismo das minhas crônicas.

Pouco tempo depois um senhor possuído pelo espirito etílico me parou desevangelizando que Deus não existe. Foi teólogo e odeia a “digama”(Não tenho certeza sobre o significado disso) da Igreja Católica Apostólica Romana. Pegou na minha mão e começou a mecher nos meus dedos. Fiquei decepcionado, achei que ele iria me ensinar a coreográfia dos dedinho da Eliana. Não tive uma infância completa, Okay :( Ele me contou que existem 5 “Deus”. Provavelmente nem se lembrava ter negado Deus a poucos minutos. Cada um deles era representado por um dedo em nossas mãos. Ficou confuso em ver indicadoes e anelares a mais. Segundo ele, subsisti o Deus da Justiça, que controla as guerras (se não me engano esse era o médio). A voz começou a falhar. Repetia algo que nem ele entendia. Tocava em minha mão e se perdia em seu raciocínio. Pra finalizar profetizou que o Mindinho é o Deus que salva, aquele que quando tudo esta perdido trás tudo de volta. Para ilustrar essa passagem, ele juntou todos os meus prolongamentos distintos e articulados que terminam a mão  perto do dedinho. Depois de mais algumas “digamas” ditas e desconfiar muito de mim, foi brigar com mais alguém sobre Deus.

Acho que o senhor do espirito etílico está bom de oratória. Isso é uma igreja...



Logo percebi que não tenho mais o dom de vender jornal como antigamente. As pessoas negavam sem mesmo que eu tivesse vendendo algo. Por fim uma senhora super feliz com um dos bairros que mora me fala: “ O povo daqui não morre nem com machadada” Aos poucos fui saindo... saindo... Mano espero que não tenha sido uma ameaça! (Ahhh Relaxa, quero ver ela achar meu querido bairro de Nhumirim. Lá estou protegido até de apocalipse zombie.)

Jênius...

Não alimente os macacos por favor!


Obs: Mais um projeto que perdure para sempre... ou seja, até que minha preguiça permita...