segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O teólogo sem Deus e o esmoleiro

As crônicas de um andante nA Cidade



No mesmo esquema do bastidores da matéria, nasce esse novo projeto. A diferença que não vou postar matérias, todas as escritas terão títulos e vou me concentrar nas peculiaridades das minhas andanças pelos bairros de Ribeirão Preto, sim você leu direito, não é mais de Santa Rosa de Viterbo!!! 

No episódio de hoje...

O teólogo sem Deus e o esmoleiro



7:20 horário do meu desembarque na rodoviária de Réberão. No caminho até chegar ao trampo fui obrigado a doar um dólar para um mendigo que mora logo ali. Enquanto não dava o horário pra entrar me concentrei em evoluir meu charmander no pokemon version blue. Descobri que a minha função era andar pelos bairros da cidade e entrevistar a galera. Todos já devidamente estipulados. Os da semana era Vila Virgínia, Jardim Piratininga, Deulboux e outros vizinhos.

Ao abordar uma senhora, ela disse que eu iria andar igual um esmoleiro pra conseguir minhas pautas. Troquei o esmoleiro pelo andante e temos o batismo das minhas crônicas.

Pouco tempo depois um senhor possuído pelo espirito etílico me parou desevangelizando que Deus não existe. Foi teólogo e odeia a “digama”(Não tenho certeza sobre o significado disso) da Igreja Católica Apostólica Romana. Pegou na minha mão e começou a mecher nos meus dedos. Fiquei decepcionado, achei que ele iria me ensinar a coreográfia dos dedinho da Eliana. Não tive uma infância completa, Okay :( Ele me contou que existem 5 “Deus”. Provavelmente nem se lembrava ter negado Deus a poucos minutos. Cada um deles era representado por um dedo em nossas mãos. Ficou confuso em ver indicadoes e anelares a mais. Segundo ele, subsisti o Deus da Justiça, que controla as guerras (se não me engano esse era o médio). A voz começou a falhar. Repetia algo que nem ele entendia. Tocava em minha mão e se perdia em seu raciocínio. Pra finalizar profetizou que o Mindinho é o Deus que salva, aquele que quando tudo esta perdido trás tudo de volta. Para ilustrar essa passagem, ele juntou todos os meus prolongamentos distintos e articulados que terminam a mão  perto do dedinho. Depois de mais algumas “digamas” ditas e desconfiar muito de mim, foi brigar com mais alguém sobre Deus.

Acho que o senhor do espirito etílico está bom de oratória. Isso é uma igreja...



Logo percebi que não tenho mais o dom de vender jornal como antigamente. As pessoas negavam sem mesmo que eu tivesse vendendo algo. Por fim uma senhora super feliz com um dos bairros que mora me fala: “ O povo daqui não morre nem com machadada” Aos poucos fui saindo... saindo... Mano espero que não tenha sido uma ameaça! (Ahhh Relaxa, quero ver ela achar meu querido bairro de Nhumirim. Lá estou protegido até de apocalipse zombie.)

Jênius...

Não alimente os macacos por favor!


Obs: Mais um projeto que perdure para sempre... ou seja, até que minha preguiça permita...

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